Sou o vendaval sem aragem, a partida sem viagem
Sou a espera do inexistente, a eterna dor latente
Sou a espada numa parede, pulo no trapézio sem rede
Sou o vendaval sem aragem, a partida sem viagem
Sou a espera do inexistente, a eterna dor latente
Sou a espada numa parede, pulo no trapézio sem rede
Lentamente esta folha de papel branco se transforma de maneira igual aos meus momentos que se alteram, no entanto, estes padecem da calmaria necessária para compor frases.
O vendaval do meu negrume não são códigos algébricos são lascas de partes de mim que para além de quebradas se me espetam na carne e o me sangue chora. Chora porque esqueceu a sua função, esqueceu a rota da sua existência e esqueceu ainda que deve ajudar na sobrevivência.